sábado, 25 de outubro de 2008

Suspeita de Dengue, o que fazer. Aí vai algumas dicas...

Orientações ao paciente com suspeita de Dengue

1 - Hidratação: Nos casos de dengue a hidratação é de suma importância.O volume a ser administrado deve ser o maior possível de acordo com sua tolerância. O recomendado é em média de 60 a 80 ml de líquido por quilo de peso dia. Assim, para uma pessoa de 60kg o volume ingerido deve variar de 3,6 litros a 4,8 litros dia, nos primeiros 5 dias.A administração deve ser fracionada em pequenos volumes de forma a evitar náuseas e vômitos. Podem ser utilizados sucos, água-de-côco, reposição com soluções isotônicas tipo (Gatorade, Pedialyte, Sport Drink, Sport Fluide, Sport Ade), além do soro de hidratação oral.
Caso não consiga ingerir o volume adequado devido à presença de náuseas e vômitos, procure um Serviço de Emergência para hidratação venosa.

2 - Observação dos sinais de alerta: Procure imediatamente um Serviço de emergência caso apresente um dos sintomas abaixo, visto que a presença de um deles pode indicar um quadro de dengue grave. Estes sinais geralmente aparecem após a fase de melhora da febre (entre o 3º e o 6º dia após o aparecimento do primeiro sintoma) SINAIS DE ALERTA
Agitação e/ou sonolência excessiva;
Diminuição do volume urinário habitual(urina em pouca quantidade e muito concentrada, amarela);
Temperatura baixa(<36°c);>
3 - Acompanhamento: Procure seu médico para acompanhamento clínico ambulatorial e controle laboratorial, lembrando que o exame específico para Dengue deve ser solicitado a partir do 60 dia do aparecimento dos sintomas, visto que antes disso pode ser negativo mesmo em presença da doença.

Dicas para uma alimentação saudável...

PASSO 1Aumente o consumo de frutas, legumes e verduras. Consuma-os pelo menos cinco dias na semana. Coma, pelo menos, três colheres de sopa de vegetais (verduras e legumes) 2x/dia. Consuma-os no almoço e no jantar. As frutas, assim como as verduras, são ricas em vitaminas, minerais e fibras. Estes alimentos melhoram o funcionamento do intestino, melhoram o humor e ajudam a evitar doenças. Comece com uma fruta no café da manhã e acrescente mais uma nos lanches da manhã e da tarde. O que você está esperando? Comece já a pensar em quais vegetais e frutas você vai escolher hoje!

PASSO 2 Coma feijão pelo menos 1 vez ao dia O feijão é um alimento importante no prato do brasileiro, pois é um alimento rico em ferro e fibras. Deve estar presente nas refeições, pelo menos, 4 vezes por semana. Na hora das refeições coloque 1 concha de feijão no seu prato, assim você estará evitando a anemia. Redescubra as antigas receitas da família.

PASSO 3 Reduza o consumo de alimentos gordurosos Prefira as carnes brancas sem pele. As carnes de frango e peixe têm menos gordura saturada e colesterol, por isso ajudam a prevenir as doenças do coração. Sempre que for preparar algum tipo de carne retire antes do cozimento a gordura aparente, a pele do frango ou o couro do peixe. Apesar de o óleo vegetal ser um tipo de gordura mais saudável, tudo em excesso faz mal! O ideal é não usar mais que 1 lata de óleo por mês para uma família de 4 pessoas. Se você estiver usando mais que isso pode estar cozinhando com mais óleo que o necessário ou estar fazendo muitas frituras. Diminua!Prefira os alimentos cozidos ou assados e evite cozinhar com margarina, gordura vegetal ou manteiga.

PASSO 4 Reduza o consumo de sal O sal de cozinha é a maior fonte de sódio da nossa alimentação. O sódio é essencial para o funcionamento do nosso corpo, mas o excesso pode levar ao aumento da pressão do sangue (hipertensão). As crianças e os adultos não precisam de mais que uma pontinha de colher de sal por dia. Por isso, cuidado com o excesso de sal quando preparar as refeições. Siga estas dicas: não coloque o saleiro na mesa, assim você evita adicionar o sal na comida pronta. Evite temperos prontos, alimentos enlatados, carnes salgadas e embutidos como mortadela, presunto, lingüiça, etc. Todos eles têm muito sal. Comece a experimentar outros tipos de temperos para seus pratos como ervas frescas ou secas.

PASSO 5 Não pule refeições Este passo é fundamental para se manter saudável. Tendo todas as refeições você evita que o estômago fique vazio por muito tempo, diminuindo o risco de ter gastrite e de comer muito quando for se alimentar. Comendo nas horas certas você também “belisca” menos, o que vai ajudar você a controlar o peso. Nos lanches e sobremesas prefira comer frutas no lugar de doces.

PASSO 6 Reduza o consumo de doces e açúcares Cada vez que você come alimentos ricos em açúcar, como balas, bolachas, bolos, chocolates, sorvetes e até mesmo os biscoitos vitaminados, você está perdendo a chance de comer frutas e verduras e outros alimentos mais saudáveis. Em excesso eles prejudicam a saúde, favorecendo o ganho de peso, provocando a diabetes além do aparecimento de cáries nos dentes.

PASSO 7 Reduza o consumo de álcool e refrigerantes Refrigerantes são alimentos ricos em açúcar e não possuem vitaminas. Por este motivo são chamados de “calorias vazias” - possuem calorias do açúcar e são vazias porque não têm nada de nutritivo. O álcool também contém calorias que podem contribuir para o excesso de peso. Além do mais, o excesso de álcool pode levar a dependência e contribuir para o aparecimento de doenças como cirrose e hepatite que podem ser fatais. Por isso, evite consumir bebidas alcoólicas todos os dias e quando beber não ultrapasse uma dose. Tome pelo menos 8 copos de água por dia, todo o funcionamento do seu corpo irá melhorar!

PASSO 8 Coma devagar Sempre que possível reúna a família para comer junto. Esta pode ser uma oportunidade para vocês conversarem e dividirem o que cada um está vivendo. As crianças principalmente estarão aprendendo com os mais velhos. Aproveite e faça deste momento o mais agradável possível, preste atenção no que está comendo, alimente-se com calma, mastigue bem. Evite assistir TV e comer ao mesmo tempo, pois você acaba comendo mais do que precisa, não mastiga direito e não aproveita o sabor do que está comendo.

PASSO 9 Mantenha seu peso dentro dos limites saudáveis É muito importante que o nosso peso fique nesta faixa de normalidade pois as pessoas com sobrepeso ou obesidade tem muito mais chance de terem outras doenças como diabetes, problemas do coração, pressão alta etc. O IMC (Índice de Massa Corporal) mostra se o seu peso está adequado para sua altura. É calculado dividindo-se o peso, em quilogramas, pela altura, em metros, elevada ao quadrado.EXEMPLO: imagine uma pessoa com 82 quilos e que tem a altura de 1,67 m. Para calcular o IMC precisamos:- multiplicar a altura por ela mesma: 1,67 x 1,67 = 2,788- dividir o peso pelo resultado da conta acima: 82/ 2,788 = 29,41 kg/m2Para saber se o peso está adequado para a altura precisamos usar a tabela de classificação abaixo:
Pelo resultado - 29,41 kg/m2 esta pessoa está no limite da faixa de sobrepeso. Para adultos se considera que o peso saudável corresponde ao IMC entre 18,5 e 25 Kg/m. Para valores menores ou maiores que esta faixa devemos procurar o serviço de saúde para orientação.
PASSO 10 Seja ativo. 30 minutos de atividade física por dia já ajudam a manter a saúde, diminuir o estresse e a depressão, aumentar a auto-estima e o bem-estar. Além disso, é sempre uma chance de conhecer outras pessoas. Você não precisa estar em uma academia para aumentar a sua atividade física, veja algumas dicas:1. Mesmo quando voltar do trabalho e se sentir cansado, tente caminhar ou andar de bicicleta. Você ficará surpreso: quanto mais ativo você for mais energia e disposição você terá;2. Esqueça o controle remoto: levante-se da cadeira ou do sofá e mude manualmente os canais da televisão;3. Brinque com seus filhos, jogue bola, dance com alguém ou até mesmo sozinho;4. Prefira usar as escadas no lugar do elevador;5. Estacione o carro um pouco mais longe do destino;6. Desça do trem, ônibus ou metrô uma ou duas estações antes;7. Aproveite para fazer das atividades de casa uma oportunidade de aumentar sua atividade física: se você tem carro, lave-o você mesmo, caminhe em lugar de usar o carro para ir ao banco, à padaria, ao correio, ao shopping, à feira, ao supermercado.

Sondas Vesical, gastrointestinal e retal....



SONDAGEM VESICAL
Quando a urina não pode ser eliminada naturalmente, deve ser drenada artificialmente através de sondas ou cateteres que podem ser introduzidos diretamente na bexiga, ureter ou pelve renal. A sondagem vesical é a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via supra-púbica, e tem por finalidade a remoção da urina. Suas principais indicações são: obtenção de urina asséptica para exame, esvaziar bexiga em pacientes com retenção urinária, em preparo cirúrgico e mesmo no pós operatório, para monitorizar o débito urinário horário e em pacientes inconscientes, para a determinação da urina residual ou com bexiga neurogênica que não possuam um controle esfincteriano adequado.
A sondagem vesical pode ser dita de alívio, quando há a retirada da sonda após o esvaziamento vesical, ou de demora, quando há a necessidade de permanência da mesmo. Nestas sondagens de demora, a bexiga não se enche nem se contrai para o seu esvaziamento, perdendo com o tempo, um pouco de sua tonicidade e levando à incapacidade de contração do músculo detrursor; portanto antes da remoção de sonda vesical de demora, o treinamento com fechamento e abertura da sonda de maneira intermitente, deve ser realizada para a prevenção da retenção urinária.
Sonda vesical de alívio Sondas vesicais de demora de duas e três vias vias
Quando há a necessidade de uma sonda de demora, é imperativo a utilização de um sistema fechado de drenagem, que consiste de uma sonda ou cateter de demora, um tubo de conexão e uma bolsa coletora que possa ser esvaziada através de uma valva de drenagem, tudo isto para a redução do risco de infecção (ilustração abaixo).
O risco de infecção é inerente ao procedimento; a colonização bacteriana ocorre na metade dos pacientes com sonda de demora por duas semanas e praticamente em todos os pacientes após seis semanas de sondagem. Sabe-se que as infecções do trato urinário são responsáveis por um terço de todas as infecções hospitalares, e que na grande maioria das vezes existiu um procedimento invasivo do trato urinário, pois nesses procedimentos os microorganismos podem ter acesso ao trato urinário através da uretra no momento da sondagem, através da delgada camada de líquido uretral externo à sonda e através da luz interna da sonda após contaminação. Este índice de infecção acontece mesmo com a obediência de todos os preceitos de uma boa técnica de sondagem vesical.
DRENAGEM VESICAL SUPRA-PÚBICA - É realizada através da introdução de um cateter após uma incisão ou punção na região supra-púbica, a qual é preparada cirurgicamente, sendo que o cateter é posteriormente conectado à um sistema de drenagem fechado. Suas indicações principais são pacientes com retenção urinária por obstrução uretral sem possibilidades de cateterização, em pacientes com neoplasia de próstata ou em pacientes com plegias, ou seja quando há necessidade de uso crônico da sonda. São várias as vantagens da drenagem supra-púbica: os pacientes são capazes de urinar mais precocemente, é mais confortável do que uma sonda de demora trans-uretral, possibilita maior mobilidade ao paciente, maior facilidade de troca da sonda e principalmente apresenta um menor risco de infecção urinária. Como desvantagem é ser um método cirúrgico.

Drenagem vesical supra-púbica
TIPOS DE SONDAS OU CATETERES - variam de modelos e materiais, de acordo com o tipo de sondagem, se de alívio ou de demora. Para as sondagens de alívio, as mais utilizadas são a sonda de nelaton; para as sondagens de demora temos as sondas de duas vias, como a de Foley (figura abaixo) ou a de três vias para lavagem vesical.
PROCEDIMENTO - quanto ao material necessário: pacote esterilizado contendo: cuba rim, campo fenestrado, pinça, gaze, ampola de água destilada, seringa de 10 ml e cuba redonda, e ainda: sonda vesical, luvas esterilizadas, frasco com solução antisséptica (PVPI), saco plástico, recipiente para a coleta de urina e lubrificante (xylocaína esterilizada).
De início devemos ao paciente uma orientação sobre as necessidades e técnicas. Após lavagem adequada das mãos, deve-se reunir todo o material necessário para o procedimento. O isolamento do paciente nos quartos comunitários é humano. Quanto à melhor posição, é para as mulheres a ginecológica e para os homens o decúbito dorsal com as pernas afastadas. Após a abertura do pacote de cateterismo, calçar luvas estéreis.
Nas mulheres, realizar antissepsia da região pubiana, grandes lábios e colocar campo fenestrado; entreabrir os pequenos lábios e fazer antissepsia do meato uretral, sempre no sentido uretra-ânus, levando em consideração de que a mão em contato com esta região é contaminada e não deve voltar para o campo ou sonda. Introduzir a sonda lubrificada no meato urinário até a verificação da saída de urina. Se for uma sonda de Foley, insuflar o balão de segurança com água destilada, obedecendo o volume identificado na sonda. Conectar à extensão, fixar a sonda e reunir o material utilizado. Se for uma sonda de alívio, aguardar esvaziar a bexiga e remover imediatamente a sonda.
Nos homens, após a antissepsia da região púbica, realiza-se o mesmo no pênis, inclusive a glande com movimentos circulares, e para a passagem do cateter, traciona-se o mesmo para cima, introduzindo-se a sonda lentamente.
Nas sondagens vesicais de demora, com o sistema de drenagem fechado, deve-se observar algumas regras para diminuição do risco de infecção do trato urinário: nunca elevar a bolsa coletora acima do nível vesical; limpeza completa duas vezes ao dia ao redor do meato uretral; nunca desconectar o sistema de drenagem fechado, e a troca do sistema deve ser realizado a cada sete dias na mulher e a cada 15 dias no homem, ou na vigência de sinais inflamatórios.

SONDAGEM GASTROINTESTINAL
A passagem de sonda gastrointestinal é a inserção de uma sonda de plástico ou de borracha, flexível, pela boca ou pelo nariz, cujos objetivos são:
descomprimir o estômago
remover gás e líquidos
diagnosticar a motilidade intestinal
administrar medicamentos e alimentos
tratar uma obstrução ou um local com sangramento
obter conteúdo gástrico para análise
TIPOS DE SONDAS - Enfatizaremos as mais utilizadas que são as sondas nasogástricas, sendo as mais utilizadas para descompressão, aspiração e irrigação (lavagem): Levin, gástrica simples de Salem, Miller-Abbott e outras; para administração de alimentos e medicamentos: Levin, nutriflex, Dobhoff e para controle de sangramento de varizes esofageanas: Sengstaken-Blakemore.
Sonda de Levin - possui uma luz única, manufaturada com plástico ou borracha, com aberturas localizadas próxima à ponta; as marcas circulares contidas em pontos específicos da sonda servem como guia para sua inserção (figura 1)
Sonda gástrica simples - É uma sonda naso-gástrica radiopaca de plástico claro, dotada de duas luzes, usada para descomprimir o estômago e mantê-lo vazio.
Sonda de Dobhoff – Sonda utilizada com freqüência para alimentação enteral, sendo que como característica possui uma ponta pesada e flexível (figura 2)
Sonda Nutriflex - possui 76 cm de comprimento e uma ponta pesada de mercúrio para facilitar a inserção.
Sonda de Sengstaken-Blakemore - é uma sonda utilizada especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes esofageanas, possuindo três luzes com dois balões, sendo uma luz para insuflar o balão gástrico e outra para o balão esofageano.
Sonda de Miller-Abbott - é de duas luzes, sendo uma para introdução de mercúrio ou ar no balão do final da sonda e a outra para aspiração.

PROCEDIMENTOS
orientação ao paciente sobre o procedimento
lavagem das mãos
reunir o material e levar até o paciente: sonda, copo com água, seringa de 20 ml, gazes, lubrificante hidrossolúvel (xylocaína geléia) esparadrapo, estetoscópio e luvas.
posicionar o paciente em Fowler ou decúbito dorsal
medir o comprimento da sonda: da ponta do nariz até a base da orelha e descendo até o final do esterno, marcando-se com uma tira de esparadrapo
Aplicar spray anestésico na orofaringe para facilitar a passagem e reprimir o reflexo do vômito.
lubrificar cerca dos 10 cm. iniciais da sonda com uma substância solúvel em água (K-Y gel), introduzir por uma narina, e após a introdução da parte lubrificada, flexionar o pescoço de tal forma que o queixo se aproxime do tórax. Solicitar para o paciente que faça movimentos de deglutição, durante a passagem da sonda pelo esôfago, observando se a mesma não está na cavidade bucal.
introduzir a sonda até a marca do esparadrapo.
fixar a sonda, após a confirmação do seu posicionamento.

Fixação
COMPROVAÇÃO DE CORRETO POSICIONAMENTO
Teste da audição: colocar o diafragma do estetoscópio na altura do estômago do paciente e injetar rapidamente 20 cc de ar pela sonda, sendo que o correto é a audição do ruído característico.
Aspiração do conteúdo: aspirar com uma seringa o conteúdo gástrico e determinar do seu pH. O pH do conteúdo gástrico é ácido (aproximadamente 3), do aspirado intestinal é pouco menos ácido (aproximadamente 6,5) e do aspirado respiratório é alcalino (7 ou mais); também está confirmado o correto posicionamento, se com a aspiração verificarmos restos alimentares.
Teste do borbulhamento: colocar a extremidade da sonda em um copo com água, sendo que se ocorrer borbulha, é sinal que está na traquéia.
Verificação de sinais: Importância para sinais como tosse, cianose e dispnéia.

SONDAGEM RETAL
A mais importante utilização da sonda retal é para a lavagem intestinal, que possui como por finalidade: eliminar ou evitar a distensão abdominal e flatulência, facilitar a eliminação de fezes, remover sangue nos casos de melena e preparar o paciente para cirurgia, exames e tratamento do trato intestinal.
PROCEDIMENTOS
orientar o paciente
preparo do material: forro, vaselina ou xylocaína geléia, papel higiênico, comadre, biombos, sonda retal, gaze, equipo de soro e luvas.
lavar as mãos e utilizar luvas
adaptar a sonda retal à solução prescrita e ao equipo de soro
colocar o paciente na posição de Sims
lubrificar cerca de 10 cm da sonda com vaselina
afastar os glúteos e introduzir a sonda
no caso de lavagem intestinal, abrir o equipo, deixar escoar o líquido, fechar o equipo após e término, retirar a sonda e encaminhar o paciente ao banheiro ou colocá-lo em uma comadre.

Tipos de Feridas..

FERIDAS
Existem dois tipos de feridas: as feridas visíveis causadas por um corte ou uma caída, e feridas causadas por batidas, que não mostram imediatamente signos esternos.
A gravidade da cada uma delas depende da sua localização e de sua profundidade.Podemos classificar as feridas em:
- Feridas incisas ou cortantes: provocadas por agentes cortantes, como faca, lâminas, etc. As características deste tipo de feridas são o predomínio do comprimento sobre a profundidade, bordas regulares e nítidas.
- Feridas corto-contusa: provocadas por um agente que não tem corte tão acentuado, a força do traumatismo acaba causando a penetração do instrumento.
- Feridas pérfuro-contusas: ocasionadas por arma de fogo, com posibilidade de existir dois orifícios, o de entrada e o de saída.
- Feridas do tipo escoriações: este tipo de lesão surge de forma tangencial à superfície cutânea, com arrancamento da pele.
- Feridas equimoses e hematomas: na equimose há rompimento dos capilares, mas sem perda da pele, sendo que no hematoma, o sangue extravasado forma uma cavidade.

O tratamento de todas as feridas graves deve incluir medidas para prevenção ou reducção um possível shock.

MEDIDAS A TOMAR
.....primeiro à fazer antes de desinfetar uma ferida é lavar bem as mão com bastante sabão e água....
Você poderá utilizar num curativo:
soro fisiológico para limpeza e como emoliente, soluções anti-sépticas; álcool iodado com ação secante e cicatrizante e o éter que facilita o trabalho removendo a camada gordurosa da pele.É necessario na hora de fazer um curativo: uma técnica asséptica no manuseio do material estéril; movimentos de execução, mobilização e imobilização segundo o caso.Existem diferenças dependendo no tipo de feridas, no caso das mordeduras por exemplo, não devem ser suturadas, pois existe a posibilidade de estar infectadas. Nas feridas por arma de fogo, deve-se lavar bem o interior do ferimento, antes de suturar, mas se houverem dois orifícios, um deles poderá ser suturado. Uma ferida causada por um prego deve ser limpada e não suturada, deve-se tomar cuidado com a profilaxia do tétano.

Curativos....


TÉCNICAS PARA CURATIVOS E BANDAGENS

1. Explique o procedimento para o paciente. Avalie o nível de conforto do paciente; se houver prescrição de analgésico, pergunte se acha necessária sua aplicação antes do procedimento. Se for aplicar a medicação, espere cerca de 20 minutos para que possa fazer o efeito desejado. Posicione o leito de maneira que a altura permita o trabalho adequado, promova a privacidade do paciente, e coloque um protetor no colchão sobre o local da ferida para evitar que suje a roupa de cama. Observe o local do curativo e determine aproximadamente o número de pacotes de gaze que ira necessitar no procedimento, bem como a necessidade de outros materiais.
2. Reúna os seguintes materiais:
· Campo estéril
· Soluções de limpeza/debridamento e de irrigação prescritas (geralmente soluções salinas e derivadas do iodo – soro fisiológico e PVPI – bem como outros produtos antimicrobianos que podem ser utilizados no procedimento, dependendo do tipo de ferida).
· Cubas estéreis
· Cotonetes estéreis
· Um par de luvas de procedimento
· Luvas estéreis (na ausência de pinças estéreis).
· Pacotes de gaze estéreis.
· Saco plástico para lixo.
· Materiais para oclusão do ferimento como, por exemplo, faixa crepe, esparadrapo, se as faixas de Montgomery não estiverem sendo usadas.
É importante que o pacote de gazes seja sem enchimento e feito de uma malha fina. Os pacotes de gaze com enchimento (chumaços) possuem fibras de algodão entremeadas no seu interior que podem permanecer no leito da ferida, e a malha fina é necessária para proporcionar um melhor debridamento sem que haja a remoção do tecido de granulação formado.
3. Coloque o saco de lixo em um local conveniente, distante do local da troca do curativo. Ajuste ou remova as roupas do paciente e mantenha o local aquecido e com privacidade. Lave as mãos e prepare o campo estéril. Cuidadosamente, derrame as soluções estéreis no interior das cubas estéreis. Para esse procedimento, a enfermeira deverá utilizar uma cuba para as soluções de limpeza e/ou debridamento e outra cuba para soluções de limpeza e umidificação da ferida.
4. Coloque as luvas de procedimento e desamarre as faixas de Montgomery, quando utilizadas, ou remova os adesivos de cobertura da ferida e jogue no lixo.
5. Pegue a gaze que recobre a ferida, segurando-a firmemente pela parte externa. Puxe-a delicadamente para remove-la da ferida
6. Observe o curativo retirado para avaliar a quantidade e o tipo de exsudato eliminado; verifique se possui algum odor, o que pode ser indicativo de infecção. Envolva o curativo em suas luvas ao mesmo tempo em que você as remove das mãos, e deposite todo o material no saco de lixo.
7. Coloque o par de luvas estéreis e molhe a gaze estéril na solução de limpeza utilizada. Nesse momento, determine uma das mãos como contaminada para a limpeza e o enxágüe da lesão, e a outra para o contato com o material estéril no campo. Antes de limpar o local, observe a ferida e avalie a presença de edema, o tamanho, a cor, o odor e o exsudato. Verifique a quantidade de tecido de granulação. Irrigue a ferida do topo à base com a solução de limpeza e despreze a gaze contaminada no lixo.
8. Molhe outra gaze na solução de limpeza e limpe a área ao redor da ferida, começando pelas margens, distanciando o movimento no sentido da região interna da ferida para as bordas mais externas (direção centrífuga).
9. Mergulhe um cotonete na solução de limpeza e limpe a abertura da ferida. Você deve utilizar um outro cotonete seco para avaliar a profundidade da lesão. Essa informação será importante posteriormente, na oclusão da lesão. Então enxágüe a ferida e a área adjacente com a solução salina.
10. Use uma gaze seca para enxugar a pele ao redor da ferida. Remova as luvas e despreze-as juntamente com a gaze e os cotonetes contaminados.
11. Calce um novo par de luvas estéreis e prepare a cobertura da ferida mergulhando a gaze na solução de irrigação. Certifique-se de retirar o excesso da solução da gaze molhada, porque a cobertura excessivamente úmida pode dificultar o debridamento da lesão. Pode também molhar a cobertura externa da ferida, bem como levar contaminação de microrganismos para o seu interior.
12. Desdobre a gaze molhada para aumentar a superfície de contato com o leito da lesão.
13. Segure a gaze com a sua mão dominante para evitar tocar na pele do paciente e, dessa forma, introduzir contaminação para o interior da ferida. Use um cotonete estéril para conduzir a gaze ao interior da ferida.
14. Preencha a ferida completamente, adicionando quantas gazes forem necessárias. Mantenha as gazes frouxas sem recobri-las.
15. Cubra as gazes úmidas com uma compressa seca.
16. Amarre a compressa no local. Se a ferida estiver localizada em uma extremidade do corpo, fixe a compressa com ataduras de crepe. Se forem utilizadas as faixas de Montgomery, troque-as se estiverem sujas, e então amarre firmemente. Se forem utilizadas faixas cirúrgicas, enrole-as sobre a lesão. Remova-as se estiverem sujas. Então remova suas luvas e coloque-as no saco de lixo.
17. Retorne o paciente à posição de conforto, ajustando suas roupas quando estiver impossibilitado de fazer por si mesmo. Amarre firmemente o saco de lixo removendo-o do lado do leito, desprezando conforme normatização estabelecida pela instituição. Finalmente, registre o procedimento na folha de anotação de enfermagem. Registre o aspecto, o tamanho e o odor (se houver) da ferida e descreva a quantidade e o tipo de exsudato. Anote a quantidade e aspecto do tecido de granulação.

Cuidados de Enfermagem....


Vamos postar daqui em diante, tecnicas e cuidados de enfermagem, para que possamos usá-las como fonte de pesquisa e enriquecer nossos conhecimentos....aceitando-se sugestões, dicas ou até mesmo criticas construtivas...

Que homenagem!!!!!!!!

http://br.youtube.com/watch?v=ZcZYttrE_iY

Ser


Tecnico de Enfermagem

Ser Técnico em Enfermagem é uma grande responsabilidade.Este profissional da saúde pode atuar na área da medicina preventiva, diagnóstica e curativa. Compõe a equipe de saúde junto à enfermeira, auxiliando-a diretamente nas ações com o paciente e com a equipe de enfermagem.Quando habilitados, podem trabalhar por exemplo em hospitais, clínicas médicas, postos de saúde e enfermagem domiciliar (home care). Periodicamente, são admitidos em concursos públicos do INSS, prefeituras municipais, Secretaria de Saúde, Hospitais Militares e por aí vai.De acordo com uma pesquisa publicada no jornal The New York Times, a Enfermagem será uma das profissões que terá o maior mercado de trabalho nos próximos anos.Sem dúvida, ser um Técnico em Enfermagem é bom para a saúde. Inclusive, a saúde financeira.